Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3367-3381, nov. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520650

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o desempenho de indicadores de saúde pré-concepcional das mulheres brasileiras em idade reprodutiva segundo as características sociodemográficas. Estudo epidemiológico e descritivo com dados de 21.645 e 25.228 mulheres que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019 e provenientes do DATASUS de 2010 a 2020. Estimou-se a prevalência de indicadores, segundo características sociodemográficas, e as diferenças estatísticas por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Calculou-se a taxa de incidência dos indicadores de sífilis e HIV. Houve aumento da prevalência de indicadores que se referem ao acesso aos serviços de saúde (consultas médica, odontológica e realização de Papanicolau recente). Contudo, houve aumento da hipertensão, do consumo de álcool e da obesidade. Observou-se manutenção da prevalência do uso de contraceptivo e tratamento de fertilidade. Além disso, a taxa de incidência da sífilis aumentou sete vezes entre 2010-2020. Os resultados foram ainda piores entre mulheres de baixa escolaridade, pretas/pardas, com maior paridade e do Norte/Nordeste. Apesar do aumento no acesso aos serviços de saúde, houve piora do desempenho de indicadores de saúde pré-concepcional, e manutenção das iniquidades em saúde.


Abstract This article aims to evaluate the performance of preconception health indicators according to sociodemographic characteristics among Brazilian women of reproductive age. We conducted a descriptive epidemiological study using data from 21,645 and 25,228 women, respectively, who responded the 2013 and 2019 national health surveys, and data for the period 2010 to 2020 derived from the national health system's Department of Informatics (DATASUS). We calculated the prevalence of indicators according to sociodemographic characteristics and statistical significance of differences was measured using Pearson's chi-squared test. Syphilis and HIV incidence rates were also calculated. There was an increase in the prevalence of access to health service indicators (medical and dental consultations and recent Pap smear). However, there was an increase in the prevalence of hypertension, alcohol use, and obesity. The prevalence of use of contraceptive methods and fertility treatment remained stable. Syphilis incidence increased sevenfold between 2010 and 2020. Black/brown women with a low level of education, higher parity, and living in the North or Northeast performed worse for preconception health indicators. Despite the increase in access to health services, performance on preconception health indicators declined and health inequities continued.

2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230127, 2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521566

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate sociodemographic factors, non-communicable diseases and conditions, and behavioral risk factors associated with negative self-rated health among Brazilian women of childbearing age. Method: Cross-sectional study with 26,071 Brazilian women of reproductive age. Estimated prevalence of self-rated health according to sociodemographic characteristics, non-communicable diseases and conditions, and behavioral risk factors. Poisson regression was used to estimate adjusted and unadjusted prevalence ratios. Results: Occurrence of two or more of the diseases and conditions presented a prevalence of negative self-rated health almost three times higher than none. There was a positive association between negative self-rated health and older age groups, lower education, black or brown skin color/race, living in the north and northeast regions, physical inactivity, being a smoker, and presence of one or more of the diseases and conditions. Conclusion: There are differences in self-rated health, reflecting social inequalities.


RESUMEN Objetivo: Investigar factores sociodemográficos, enfermedades y condiciones no transmisibles y factores de riesgo conductuales asociados con la autoevaluación negativa de la salud entre mujeres brasileñas en edad fértil. Método: Estudio transversal con 26.071 mujeres brasileñas en edad reproductiva. Prevalencia estimada de salud autovalorada según características sociodemográficas, enfermedades y trastornos no transmisibles y factores de riesgo conductuales. Se utilizó la regresión de Poisson para estimar las tasas de prevalencia ajustadas y no ajustadas. Resultados: La aparición de dos o más de las enfermedades y agravios mostró una prevalencia de autoevaluación negativa de la salud casi tres veces mayor que ninguna. Hubo una asociación positiva entre la autoevaluación negativa de la salud y los grupos de mayor edad, menor educación, color de piel/raza negra o morena, vivir en las regiones norte y noreste, inactividad física, ser fumador y la presencia de una o más de las enfermedades y condiciones. Conclusión: Existen diferencias en la autoevaluación de la salud, lo que refleja desigualdades sociales.


RESUMO Objetivo: Investigar fatores sociodemográficos, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais associados à autoavaliação de saúde negativa das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Método: Estudo transversal com 26.071 mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Estimadas prevalências da autoavaliação de saúde segundo características sociodemográficas, doenças e agravos não transmissíveis e fatores de risco comportamentais. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência ajustadas e não ajustadas. Resultados: Ocorrência de duas ou mais das doenças e agravos apresentou prevalência de autoavaliação de saúde negativa quase três vezes maior do que nenhuma. Houve associação positiva entre autoavaliação de saúde negativa e maiores faixas etárias, menor escolaridade, cor da pele/raça preta ou parda, viver nas regiões norte e nordeste, inatividade física, ser fumante e presença de uma ou mais das doenças e agravos. Conclusão: Existem diferenças na autoavaliação de saúde, refletindo em iniquidades sociais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Doenças não Transmissíveis , Fatores de Risco , Autoteste
3.
Belo Horizonte; s.n; 2019. 905 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-998463

RESUMO

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm acarretado grande número de mortes prematuras, incapacidades e perda da qualidade de vida entre as mulheres, mesmo elas sendo as principais usuárias do sistema de saúde. Ao longo dos anos, os processos de urbanização e globalização contribuíram para o aumento dos fatores de risco comportamentais (FRC), elevando a prevalência das DCNT. Sabe-se que os FRC para DCNT afetam a saúde da mulher, inclusive a sua capacidade reprodutiva, ocasionando desfechos reprodutivos negativos. Objetivos: Estimar a prevalência e os fatores sociodemográficos e de acesso à ocorrência e coocorrência dos fatores de risco comportamentais para doenças crônicas não transmissíveis na população de mulheres em idade reprodutiva. Metodologia: Estudo transversal que utilizou dados das mulheres brasileiras em idade reprodutiva, que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013. Estimou-se a ocorrência e coocorrência dos seguintes FRC: consumo insuficiente de frutas, verduras e legumes (FLV), inatividade física, consumo de álcool e tabagismo. Em seguida, estimou-se prevalências e razões de prevalência da ocorrência e coocorrência dos FRC, de acordo com as características sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, região, zona de moradia, cor da pele/raça, estado civil) e de acesso, utilizando a combinação das variáveis plano de saúde e Papanicolau. Estimou-se também a prevalência da autoavaliação de saúde de acordo com FRC. Foram calculados os intervalos de 95% de confiança das estimativas. Utilizou-se Regressão de Poisson para estimar a razão de prevalência. Considerou-se o desenho amostral complexo do inquérito para obter estimativas populacionais. Resultados: Dentre as mulheres estudadas, mais de 70% apresentaram consulta recente no serviço de saúde. Entretanto, 89% das mulheres apresentaram consumo insuficiente de FLV; 79,9% eram inativas; 18,8% consumiam álcool; 9,7% eram tabagistas, 10% ex-tabagistas e mais da metade das mulheres apresentavam acúmulo de dois ou mais fatores de risco (65,3%). Mulheres com maior escolaridade, residentes na região Sul, que viviam na zona urbana, bem como com consulta recente no serviço privado apresentaram maior prevalência de consumo de álcool (p<0,05). Mulheres na faixa etária de 40-49 anos, com menor escolaridade e com consulta recente no serviço público apresentaram maior prevalência de inatividade física (p<0,05). Para o tabaco houve menor prevalência entre ambos os grupos de acordo com o acesso (p<0,05). Mesmo na presença de FRC, as mulheres autoavaliaram sua saúde majoritariamente como positiva. Conclusões: A maioria das mulheres brasileiras em idade reprodutiva tem acesso a uma consulta de saúde da mulher, contudo foi identificada alta ocorrência e coocorrência de FRC. Também foi identificada alta ocorrência e coocorrência de acordo com as características sociodemográficas, principalmente nas mulheres mais velhas e com baixa escolaridade. Sabe-se que esses FRC podem interferir na saúde pré-concepcional das mulheres que desejam ou não engravidar, reforçando a necessidade de ações de promoção da saúde que devem ser incorporadas às rotinas de assistência à mulher.(AU)


Introduction: Chronic noncommunicable diseases (NCDs) have led to a high number of premature deaths, disabilities and loss of quality of life among women, even though they are the main users of the health system. Over the years, urbanization and globalization processes have contributed to the increase of behavioral risk factors (BRF), raising the prevalence of NCDs. We known that BRFs for NCDs affect women's health, including their reproductive capacity, leading to negative reproductive outcomes. Objectives: To estimate the prevalence and associated factors (sociodemographic and access) to the occurrence and co-occurrence of behavioral risk factors for chronic non-communicable diseases in the reproductive age women population. Methodology: Cross-sectional study using data from Brazilian women of reproductive age who responded to the National Health Survey (PNS), in 2013. We estimated the ocurrence and co-occurrence of the following BRFs: insufficient consumption of fruits and vegetables (FLV), physical inactivity, alcohol consumption and smoking. Next, we estimated prevalence and prevalence ratios of BRF occurrence and co-occurrence according to socio-demographic characteristics (age range, schooling, region, dwelling area, skin color / race, marital status) and access using the combination of health plan and pap smear variables. It was also estimated the prevalence of health self-assessment according to the BRF. The 95% confidence intervals of the estimates were also calculated. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios. We considered the complex sample design of the survey to obtain population estimates. Results: Among the women studied, more than 70% had a recent consultation in the health service. However, 89% of the women had insufficient FLV consumption; 79.9% were inactive; 18.8% consumed alcohol; 9.7% were smokers and 10%, former smokers. More than half of the women had an accumulation of two or more risk factors (65.3%). Women with higher levels of schooling, living in the South, who lived in the urban area, as well as with a recent consultation in the private service, showed a higher prevalence of alcohol consumption (p <0.05). Women in the age group 40-49, with lower schooling and with a recent public service consultation had a higher prevalence of physical inactivity (p <0.05). For tobacco, there was lower prevalence between both groups according to access (p <0.05). Even in the presence of BRF, women self-rated their health as positive. Conclusions: Most Brazilian women of reproductive age had access to a women's health consultation, however, a high occurrence and co-occurrence of BRF has been identified. High occurrence and second co-occurrence were also identified according to sociodemographic characteristics, especially in older women with low schooling. It is known that these BRFs may interfere with the preconceptional health of women who wish to become pregnant or not, reinforcing the need for health promotion interventions that should be incorporated into women's health care routines.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doença Crônica/epidemiologia , Fatores de Risco , Saúde da Mulher , Fatores Socioeconômicos , Tabagismo , Exercício Físico , Ingestão de Alimentos , Dissertação Acadêmica
4.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180013, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977706

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015, comparando-os aos de 2009 e 2012. Métodos: Estudo transversal que analisou dados de escolares do nono ano da PeNSE 2015, 2012 e 2009. Estimou-se a prevalência com intervalos de confiança de 95% para indicadores de iniciação sexual, uso do preservativo na última relação sexual, ter recebido orientação para gravidez, infecções sexualmente transmissíveis e preservativo grátis nas três edições. Prevalências dos indicadores de 2015 foram estimadas segundo sexo, dependência administrativa da escola e região. Utilizou-se o teste do χ2 de Pearson para diferenças estatísticas. Resultados: A prevalência de iniciação sexual apresentou queda, de 30,5% em 2009 para 27,5% em 2015, assim como do uso de preservativo, de 75,9 para 66,2%. Notou-se queda da orientação para prevenção de gravidez nas escolas públicas, de 81,1 para 79,3% e de preservativo gratuito nas escolas privadas, de 65,4 para 57,3%. Cerca de 30% relataram uso combinado de preservativo e outro método e 19,5% não fizeram uso de método algum. Observou-se que meninos apresentaram maior prevalência de iniciação sexual, maior número de parceiros e menor uso de preservativo. As regiões norte, nordeste e centro-oeste apresentaram pior desempenho dos indicadores. Conclusão: Evidenciou-se diminuição da iniciação sexual e do uso de preservativo entre adolescentes, maior vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis nos meninos e à gravidez entre as adolescentes de escolas públicas.


ABSTRACT: Objective: To analyze sexual and reproductive health indicators of adolescents based on data from the National School-based Health Survey (PeNSE) in 2015, comparing them to the data from 2009 and 2012. Methods: Cross-sectional study that has analyzed data from 9th grade students from PeNSE 2015, 2012 and 2009. We estimated prevalence and 95% confidence intervals for the following indicators: sexual initiation, condom use in the last sexual intercourse, counseling for pregnancy, sexually transmitted infections and free condoms in the three rounds of the survey. Prevalence of all indicators accessed in 2015 was estimated according to sex, type of school and region. Pearson's χ2 test was used. Results: The prevalence of sexual initiation reported by adolescents has decreased from 30.5%, in 2009, to 27.5%, in 2015, as well as the use of condom in the last intercourse, from 75.9 to 66.2%, respectively. In respect to counseling, there was a reduction regarding pregnancy prevention in public schools, from 81.1 to 79.3% and in relation to free condom in private schools, from 65.4 to 57.3%. About 30% reported using both condom and another contraceptive method, and 19.5% did not use any method. Boys presented greater prevalence of sexual initiation, higher number of partners and reduced prevalence of condom use. Adolescents living in North, Northeast and Central-West regions presented worse indicators. Conclusion: There was a reduction in sexual initiation and condom use among Brazilian adolescents, boys were more vulnerable to sexually transmitted infections, and girls from public schools were more vulnerable to pregnancy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Comportamento Sexual/psicologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/psicologia , Comportamento Reprodutivo/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Aconselhamento Sexual/estatística & dados numéricos , Parceiros Sexuais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Estudos Transversais , Preservativos/estatística & dados numéricos , Comportamento Reprodutivo/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA